sempre há algo que se prepara...
o lobo
de repente
abrir a ameaça da boca
e trazer à tona
a impiedade do dente
a fúria já era fúria
antes de enfurecer-se
é cansaço que se levanta
do invisível do seu latente
há um ponto de esgotamento
que se ergue como surpresa
diante da arrogância
da fragilidade da presa
há uma vingança que se futura
pela quietude da noite escura...
ás vezes
é no cair tranquilo
de uma tarde clara
que a tempestade se prepara...
.
Creditos e links:
Texto tirado do blog "O Fim"
do poeta e contista Alessandro Reiffer
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