sexta-feira, 25 de março de 2011
Baluarte da Infamia
Tente entender o que não foi escrito e o escuro vai iluminar o caminho ignorado pela sabedoria,onde a lata de lixo convida pro garimpo tardio pelo tesouro decomposto das palavras perdidas na sombra da consciência.
Resgatando na saliva o fragmento de voz que faz diferença no mar da incerteza,pra devolver a coceira das palavras onde a resposta vaga sem norte na bruma lúdica da desconquista pra dança das ideias se perpetuar no vórtice mágico do sonho aberracional
que transforma os fatos em versões alternativas da realidade!
A clareza do breu mental é a conversa balbuciante do sentido com a estupidez colocando os pingos nos ipsilons,pra surpresa dos pontos finais.
Descaminho
Se os meus olhos vadios
Atravessam os portões além do vazio
Esbarram nas cores do desconhecido
Matando saudade do não acontecido
Digo eu então
Que o caminho das pedras foi invertido
Desastrada mão do acaso
Por isso o descontento ao mergulhar no raso
Seja o bafo desdenhoso dos acomodados
Minha motivação pra vagar na contramão
E a hostil frieza do chão
A razão dos voos que faço
Em busca de um hoje que se perdeu
No desvio das setas que mentem
E na porta do presente não bateu.
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